Quem sou eu

Minha foto
Araranguá, Santa Catarina, Brazil
Sou uma pessoa que apesar de meus 91 anos,recém feitos, estou sempre querendo aprender mais e mais. Agora que a tecnologia nos oferece meios cada vez mais eficazes, deixo que minha imaginação sorva tudo o que de bom e possivel para meu aprendizado. Acompanhando tantos blogues lindos arrisquei, com ajuda de meu neto Artur, a compor um no qual exponho minhas telas à óleo. Sou autodidata e pinto desde meus 12 anos. Outro hobby é o cultivo de orquídeas as quais requerem cuidados especiais tomando muito tempo, mas que me dão um prazer indescritivel na época da floração. Dedico ainda algumas horas semanais a um trabalho voluntário na Pastoral da Saúde, onde se ensina o uso de fitoterápicos como medicação alternativa. E assim vou levando a vida, este dom maravilhoso que Deus nos legou, de um modo saudavel, alegre e feliz na companhia de meu sempre amado e dedicado esposo com o qual estou casada há 69 anos e de nossos filhos, netos e bisnetos muito amados.

sábado, 27 de março de 2010

A historia de uma marionete



Um presente que veio da Grécia

Trouxeram-me de longe, muito longe...
A moça que me trouxe é muito bonita e pelo que ouvi, ela se chama Mili. Entregou-me de presente para sua mãe, que é uma pessoa muito querida e bonita também, e logo começou a procurar um local adequado para me colocar.



Passo dias e noites pendurada num suporte em frente a um grande espelho, que é o meu consolo. Diariamente, os que por ali passam, me balançam, me dão piparotes na barriga, sacodem minhas pernas e braços e se põem a rir dos meus movimentos desengonçados.
Às vezes aparece uma garotinha que sente prazer em me arrastar pelo apartamento. Depois que ela se vai, novamente me penduram no suporte, então posso descansar e até mesmo consigo imaginar o que estão conversando na sala.



Falam coisas que não entendo, e me ponho a olhar no grande espelho, a minha frente... Não sou tão feia assim, tenho cabelos negros, olhos grandes, castanhos e bonitos, a boca bem feita, sou até esbelta!...
Ah! Se eu pudesse descer daqui, correr, pular e me divertir...

Mas sou apenas uma Marionete...



Minhas queixas...
Sinto-me abandonada aqui neste cantinho, sobre uma escrivaninha cheia de livros.
Sentada, com as mãos apoiadas sobre as pernas, permaneço imóvel por dias intermináveis.
Por que me tiraram de onde me encontrava, um local onde sempre me tocavam, balançavam-me, mas o que importa é que daqui ainda consigo me ver no grande espelho.
Continuo bonita, mas triste.
Às vezes ouço a voz da moça bonita que me trouxe e me imagino de volta a minha terra... a alegria é passageira pois nem sequer Mili vem me ver.
Assim fico pensando... Como seria bom cortar os céus, singrar os mares e novamente avistar minha querida terra, minha ilha encantadora de onde jamais deveria ter saído, pelo menos lá eu estava entre companheiros iguais a mim...
Então chego sentir lágrimas rolarem pela minha face e aquecer minhas frias e inertes mãos.
Será isto que os humanos sentem quando estão tristes?

... sou apenas uma Marionete...





Passaram-se meses e continuo no meu cantinho em cima da escrivaninha, agora mais cheia ainda. Tenho que me encolher para ficar numa posição onde possa respirar. Não me vejo mais no grande espelho. Quando me tirarão daqui?
Quanta saudade, a moça bonita que me trouxe, nunca mais esteve aqui.
É verdade, alguém falou que ela vai se casar e ir morar numa praia, será que ela vai me levar consigo? Que bom, assim eu poderia olhar o mar e matar a saudade que tem sido minha companheira.
É bom mesmo que não possa mais me ver no espelho, pois sinto que meus olhos já estão sem brilho, meus lábios murcharam, minhas mãos enrugaram e continuam frias, já não sou mais a mesma.
Também porque me queixar tanto, sou apenas uma marionete!...

Ui! Que escuridão, não vejo nada, só sei que tem muito movimento na casa, é gente entrando e saindo, gente que está se aprontando... Será alguma festa?
Epa! É a Mili que vai casar! Será que ela não vem aqui? Gostaria tanto de vê-la vestida de noiva...
Quem sabe ela vai aparecer e se lembrar de mim e me levar para sua casa de praia.
Mas, por enquanto nada., só movimento.
Olha, apareceu a vovó que se apavorou com o lugar onde eu estava e retirou de cima de mim uma sacola de plástico que me sufocava.
Ufa! Que alívio... Vovó me falou que logo que acabasse a festa iria arranjar um lindo lugar para me colocar.
Silêncio total. Acho que foram para a festa... e Mili não apareceu...
Fiquei só e adormeci.
Acordei-me tarde e novamente tudo em silêncio.
Que pena vovó partiu e não se lembrou do prometido. Não tem importância, eu espero, pois sei que ela voltará, então estou certa que ela me fará feliz, conversando comigo como sempre acontece.
Ela não fala, mas sinto no seu olhar tudo o que ela está querendo me dizer, pois eu também não falo, mas nós nos entendemos.
Minha vida continua, entre livros, imagens e sem me ver no espelho, mas o que importa?
Sou apenas uma Marionete...

Muito tempo passou sem nada acontecer. Continuo no meu cantinho entre as imagens e livros de Berenice.
Vovó apareceu umas duas vezes, mas rapidamente, parece que veio ao médico. Falamos muito pouco. Ela sempre preocupada comigo ia logo me colocando numa posição mais
confortável, assim eu sentia que ela ainda gostava de mim e por isso eu ficava mais alegre.
Seu olhar me dizia que não estava contente com o desprezo a que me sujeitaram mas eu tentava lhe fazer ver que bastava sua presença e saber que alguém se preocupava comigo.

Passado alguns dias depois que vovó foi embora achei que algo estava para acontecer. Berenice começou a remexer os roupeiros, abrindo caixas e por fim encontrou o que estava procurando: eram as figuras do presépio. O Natal se aproximava.
Oba, que bom, o apartamento vai ficar mais alegre, com mais gente circulando.
Será que a garotinha que gostava de me arrastar pela sala vai estar presente? Como já são passados alguns anos acho que a tal garotinha deve estar maior e talvez não faça mais aquilo comigo.
Vamos aguardar.
Hummm que cheiro bom! Vem lá d cozinha, Berê está fazendo os quitutes para o jantar que vai oferecer aos filhos e netos.
Começaram a chegar. Como as meninas cresceram... estão comportadas e não se deram conta de mim, aqui no meu esconderijo. ( Fiquei até feliz por estar neste “ninho” para não ser importunada.)
Escutei as conversas lá na sala e me alegrei quando Berê disse que estava muito feliz com seu sítio da Lagoa e que não via hora de morar lá. Agora parece que minha vida vai melhorar, acho que ela vai se compadecer da minha solidão e me levar junto com ela. Será que vovó não vai dar uma forcinha para que isto aconteça?
Quanta coisa me vem à cabeça, e eu falando tudo isto e não me dou conta que sou apenas uma Marionete ...



algum tempo depois...
Olha quem chegou!... a vovó, que bom, mas parece que ela está preocupada, pois ainda nem me olhou.
É mesmo, ela está indo ao médico. Será que está doente?
Mais tarde ela voltará.
Coitada da vovó, tanta coisa com que se preocupar e ainda fica querendo resolver meus problemas. Agora que já estou na cadeira novamente, olhou-me, pegou minhas mãos e começou a falar sobre a Mili, a moça bonita que me trouxe das ilhas gregas.
Disse que Mili e Artur, seu marido, estão muito felizes, e que moram numa linda casa bem em frente ao mar, mas perece que ela não quer me levar pra lá e me mandou um beijo.
Humm que beijo gostoso, senti até seu calor no meu rosto...
Hiii, parece que estão indo embora. Fico tão triste quando saem de casa. Sinto-me só, desamparada, no escuro do quarto e me ponho a pensar nos meus companheiros.
Será que algum deles teve o mesmo destino que o meu?
... comprado numa feira para ser levado como lembrança de viagem...

...mas temos que nos conformar pois é este o destino das Marionetes

A Cadeira Vazia



A cadeira vazia aguarda o retorno de seu ocupante que partiu para nunca mais voltar.
A brisa que embala a cortina parece anunciar a chegada de alguem.
Tê-lo novamente junto a nós seria sonhar acordado.
Suas histórias permanecem vivas na memória de seus buliçosos netinhos que não o deixavam descansar.
Hoje, todos adultos, recordam com saudades os momentos lindos vividos junto ao seu nonno muito amado.
Pela janela aberta entram sons alegres dos pássaros e o perfume das flores do jardim e, sem pedir licença vão ocupando a cadeira vazia.


Nota
Esta foto me foi ofertada por Eliane, psicóloga e excelente fotógrafa.
Muito obrigada amiga.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Flores de bardana



Bardana

Bardana
(arctium lappa)

Esta planta conhecida popularmente como "carrapicho de carneiro" não é muito atraente mas possue várias propriedades medicinais.
Ela é : adstringente, antiescorbútica, anti-séptica, bactericida, colagoga, colerética, fungicida, ciatrizante, alem de muitas outras propriedades.
Tem larga aplicação na medicina caseira. Acalma a dor e a tumefação provocada pelas picadas de insetos, nas afecções do trato genital, na anemia, artrite, na bronquite crônica, nos cálculos urinários, nas cólicas biliares, na cicarizção de feridas e ulcerações, como estimulante do couro cabeludo, protegendo-o contra queda de cabelos e ainda sua decocção ou seu extrato oléico são usados em xampus, tônicos capilares, cremes e loções para peles eleosas e várias outras aplicações.
Utilizam -se suas raízes somente depois de adquirirem 1 ano de idade.
Suas folhas, sementes e flores secas tambem são utiizadas na forma de chás.
É muito usada ainda na culinária.
As raízes cozidas, em ensopados e feijão. As folhas são usadas como verdura.
Assim são nossas ervas, riquíssimas em suas propriedades nutritivas e de um valor inestimavel.

domingo, 21 de março de 2010

Babosa


Babosa

Babosa
( Aloe Vera )
Esta planta é conhecida também como " Planta Milagrosa "
Muito usada igualmente em cosméticos com grande sucesso principalmente contra queda de cabelos.
Na medicina caseira é conhecida por seu poder antiinflamatório e calmante nas dores de queimaduras e no reumatismo.

Alfazema


Alfazema

Alfazema
( lavandula officinalis )
É outra plantinha aromática e muito usada na medicina caseira.
Um cházinho das flores de alfazema acalma as célebres cólicas dos recém nascidos.
Ela é tônica, anti-séptica, calmante, digestiva, carminativa, antibacteriana e antiespasmódica.
É indicada ainda, no reumtismo, nervoso, insônia, vertigens, inapetência, má digestão, asma, faringite, depressão, cistite e prúrido vaginal.
Usa-se muito também em sachês para perfumar as roupas nos roupeiros ou nas gavetas e ainda na confecção de travesseirinhos que se colocam nos berços dos nenês para terem um soninho tranquilo.

Erva Baleeira

A foto ddesta erva é a que está abaixo da hortelã, que por um "lapso de aprendiz de blog" ficou para traz, por isso peço desculpas.
É uma planta nativa do litoral do Brasil que vai de SãoPaulo até R.G. do Sul.
Desde muito tempo já era usada pelos índios que vêm ensinando até os dias de hoje o valor de suas propriedades curativas. Na medicina popular é conhecida como antiinflamatória, analgésica, tônica, elimina dores na coluna, nevralgias, artrite reumatoide, contusões, reumatismo e limpeza e cicatrização de feridas.
Assim, pescadores quando saiam nas baleeiras para a pesca, as levavam em quantidade, para aplicar nos ferimentos que por acaso sofressem. Eles esmagavam as folhas e esfregavam nas feridas e surtia efeito imediato, bem como usavam seu chá para acalmar as dores sofridas pelo trabalho pesado a que todo o pesador está sujeito.
Cogita-se a hipótese que tenha recebido este nome, erva baleeira, devido ao fato dos barcos usados na pesa serem chamados de baleeiras. Devido sua ação antiinflamatória, o laboratório Aché já pesquisou e desenvolveu uma pomada que vai ser lançada no mercado sob nome de Acheflan.
Trata-se do primeiro antiinflamatório tópico feito com planta brasileira.

sábado, 20 de março de 2010

Pastoral da Saúde

Pastoral da Saúde
Quero falar agora, sobre algo que muito me atrai, a Pastoral da Saúde.
É um procedimento voluntário, feito com o intuito de atender a todos, indistintamente, sendo que a prioridade é para os mais carentes.
Somos uma equipe de dez senhoras que nos reunimos semanalmente numa sala, nas dependências da Matriz N.Sra.Mãe dos Homens padroeira da nossa paróquia.
Atendemos pessoas que nos procuram para solicitar ervas, tinturas, chás, xaropes, pomadas para amenizar seus sofrimentos e também para limpeza de ouvidos , muitas vezes recomendadas por médicos otorrinos.
Ministramos tambem mini-cursos, nas comunidades carentes, sobre ervas, seus usos e plantios bem como o modo de fazer infusos, decotos, pomadas e xaropes e ainda primamos pelo ensino de noções básicas de higiene pessoal , da casa e do pátio, o que a maioria deconhece.
Não sei se já estiveram numa comunidade carente, de pobreza mesmo, ver aquelas pessoas sem ânimo para coisa alguma sem sequer vislumbrar uma perspectiva de vida melhor.
Procuramos assim, levar-lhes algo do que sabemos e com amor, ensinar-lhes o essencial para que possam viver mais condignamente.
Deixamos com elas as ervas para as receitas básicas contra colicas infantil, mentruais, dores de cabeça, ouvido, garganta, barriga e ainda contra a verminose.
É muito gratificante a gente ver a satisfação que elas sentem quando terminamos e cursinho e prometemos voltar mais vezes.

Hortelã

Esta plantinha aromática é conhecida e usada na medicina caseira, na culinária e com sucesso também na perfumaria.


Seu chá deve ser usdo diariamente e tomado sem açúcar, não possui nenhum valor calórico e previne muitos males tais como: verminose, tosses e problemas na garganta, a má digestão, cólicas menstruais alem de ser um ótimo calmante natural em situações de stress.
Seu uso só lhes trará benefícios.



quarta-feira, 17 de março de 2010

Minhas orquídeas

Deixemos de lado as telas e vamos dar um pouco de atenção às orquídeas que fazem parte do meu dia a dia.
São lindas as minhas meninas, como as chamo. Cuido-as diariamente, visitando-as, conversando com elas, borrifando-as com adubos para folhas ou para raízes, ou mesmo apenas um simples borrifo de água que elas agradecem.
Pena que florescem somente uma vez ao ano, no mês de novembro, pois cultivo mais Laelia Purpurata , já que se encontrem em seu habitat natural – litoral de Santa Catarina. Tenho também alguns oncídiuns, brassávolas, miltônias, bem com híbridos, porem, todos estes em pequena quantidade.
A seguir, algumas de minhas beldades para deleite de quem aprecia a natureza .

Cattleya Labiata

Dendrobium fimbriatm

domingo, 14 de março de 2010

Igrejas das cidades históricas de Minas Gerais



Igreja da N.Sra. do O em Sabará


Passeio nas Gerais

Esta série de igrejas das cidades históricas de Minas Gerais é dedicada às queridas amigas mineiras : Terezinha, Maristela, Adriene, Flávia, Jane e Silvia que tão bem nos acolheram quando de nossa ida à Minas Gerais em 1984. Jamais esquecemos a dedicação que nos foi dispensada . Mesmo depois de tantos anos que aqui estiveram,gostaríamos de convidá-las mais uma vez a virem ao sul desfrutar das delícias de nossas praias que tão bem a conhecem. Ficaríamos muito felizes em recebê-las.


Igreja de São Francisco avistando-se ao fundo
o Pico do Itacolomi


Igreja vista de uma das janelas da Casa da Moeda,
em Ouro Preto

quinta-feira, 11 de março de 2010

Casa de Pescador




Casa de pescador

A orla marítima sempre nos surpreende. Ora com bandos de gaivotas barulhentas, ou brancas e esbeltas garças, ou ainda com um pinguim ou lobo marinho na batida das ondas, perdidos e com as forças exauridas, como também com choupanas de pescadores assim como esta que passei para a tela.
É seu morador um pescador que todos o conhecem como tio Zeca.
Tio Zeca tem por companhia um cavalo com quem reparte a casa. Acorda de madrugada, vai para o mar com sua rede e sempre volta pra casa com o produto da pescaria.
Atrela o cavalo numa carrocinha e vai pra a cidade vender os peixes, fruto do seu labor.
Agora tudo mudou, tio Zeca já não se encontra junto de nós,está em outras praias tendo por companheiros os pescadores do Mar de Tiberíades.
Mas sua casinha continua ali, servindo de abrigo a outros pescadores que se protegem em noites de tempestade.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Morro dos Conventos






Morro dos Conventos

Esta imagem é vista do lado oeste.
Foi num alvorecer primaveril , atravessando o rio Araranguá que serpeia a encosta, quando parei o carro e decidi transpor para a tela mais uma imagem do nosso Morro.
Como ele é lindo! Como já falei anteriormente, visto de todos os ângulos ele apresenta belezas tais que me induziram a fazer estes versos:

Ao Morro dos Conventos

Teu mar pontilhado de surfistas
Tuas praias de areias alvas e brilhantes
Oferecem ao olhar curioso do visitante
Um cenário de belezas surpreendentes

Enquanto garças e gaivotas se confundem
Pescadores e banhistas se revezam
na busca de prazeres e, felizes
em tuas agitadas águas, se banham.

Não bastando tantas belezas naturais
O rio Araranguá se faz presente todo dia,
Convidando os botos à folias tais
Para que turistas se embriaguem de alegria.

Tuas dunas que se erguem majestosas
Se estendem preguiçosas até o mar
E tuas furnas encravadas nas encostas
Fazem a gente parar, admirar e calar.

Para encerrar todo este espetáculo,
Nas noites de luar paramos quedos
A lua oferece às água um ardente ósculo,
enquanto sua luz vai prateando os rochedos

Sentinela sempre alerta
para o mar
teu farol oh! Morro dos Conventos
está sempre a iluminar...
Teu farol oh Morro dos Conventos
está sempre a brilhar...

O mar




O mar

Mesmo após uma grande enchente do rio Araranguá , que assolou nossa cidade,despejando toda a destruição que causou, nas águas límpidas do oceano, não roubou a beleza de nossa praia, muito embora tenham ficado resquícios como aparecem nesta tela.
Garças continuam freqüentando a orla em busca de alimento e dando vida e beleza a esta praia tão freqüentada em época de veraneio

terça-feira, 2 de março de 2010

O IPÊ que eu plantei




Esta não é uma tela e sim a foto de uma árvore no jardim de minha casa.
.
O IPÊ que eu plantei

O furacão Catarina te prostrou. Mãos hábeis te ergueram e em agradecimento nos presenteias com esta maravilha florida.
Tingindo de ouro o ar que te envolve desabrochaste com toda a magia, cobrindo o chão com tuas pétalas amarelas contrastando com o verde do gramado.
Este cenário de beleza ímpar deixava os transeuntes extasiados e temerosos de machucar tuas pétalas que caiam ao leve sopro da brisa, atapetando a calçada.
A vida das tuas flores foi curta; uma a uma foram tombando, ficando apenas o esqueleto informe do elegante arbusto que eras. Agora, carregado de sementes, te multiplicarás em novos ipês.
Na primavera vindoura, lá estarás novamente colorindo de ouro o ar que te envolve.

Por do sol num porto pesqueiro




º Por de sol num porto pesqueiro

Rodando por uma estrada rural, margeando um lago, quando o sol já estava para se despedir, deparei com um cenário de uma beleza impar. Não sei porque, admiro demais o pôr do Sol, pena que a mudança de cenários seja tão rápida, mas consegui mentalizar as tonalidades e as transpus pra a tela.
E assim, mais uma tela entrou para o meu acervo.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Dunas do Morro do Conventos



Dunas do Morro dos Conventos

Esta imagem do Morro é vista do lado leste. Ele está situado paralelamene ao oceano, motivo pelo qual, visto pelos navegantes em alto mar, se assemelha à imponentes construções.
Suas dunas são lindas e parece que a cada ano elas aumentam de volume, como que querendo proteger a beleza das encostas agrestes do Morro.

Morro dos Conventos




Morro dos Conventos

Ah! Como és lindo. Visto de todos os ângulos és encantador.
Visto do alto mar se assemelha a uma seqüência de construções representando um convento, daí seu nome : Morro dos Conventos .
Sua encosta, formada por um paredão de pedras e por uma vegetação nativa, vai de encontro à altas dunas de areias finas e brancas, que não se aproximam dela, temendo roubar- lhes o encanto, formando assim um vale de difícil acesso, uma vez que as dunas são íngremes.
O alto da ponta que avança para o norte, é morada de um farol que está sempre alerta aos navegantes que conduzem seus barcos por aquelas águas.
E para completar a beleza, contempla-se lá de cima o rio Araranguá que serpeando, vai derramar suas águas, no Atlântico que banha o balneário.

O mar




O mar


No final da tarde, quando a praia já se encontra deserta gosto de caminhar para apreciar as ondas que se espraiam na orla, trazendo consigo conchas, caramujos já sem vida, das profundezas do seu leito, para deleite de artesãos que os transformam em finos objetos de adorno e decoração.
O rendilhado de alvas espumas que elas deixam na orla são também, motivo de encantamento e magia.
Altivas garças, com sua esbelteza, e atrevidas e barulhentas gaivotas encantam a paisagem digna de uma tela.