Quem sou eu

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Araranguá, Santa Catarina, Brazil
Sou uma pessoa que apesar de meus 91 anos,recém feitos, estou sempre querendo aprender mais e mais. Agora que a tecnologia nos oferece meios cada vez mais eficazes, deixo que minha imaginação sorva tudo o que de bom e possivel para meu aprendizado. Acompanhando tantos blogues lindos arrisquei, com ajuda de meu neto Artur, a compor um no qual exponho minhas telas à óleo. Sou autodidata e pinto desde meus 12 anos. Outro hobby é o cultivo de orquídeas as quais requerem cuidados especiais tomando muito tempo, mas que me dão um prazer indescritivel na época da floração. Dedico ainda algumas horas semanais a um trabalho voluntário na Pastoral da Saúde, onde se ensina o uso de fitoterápicos como medicação alternativa. E assim vou levando a vida, este dom maravilhoso que Deus nos legou, de um modo saudavel, alegre e feliz na companhia de meu sempre amado e dedicado esposo com o qual estou casada há 69 anos e de nossos filhos, netos e bisnetos muito amados.

domingo, 26 de agosto de 2012

Um novo prédio





Esta tela encerra a apresentação de minhas obras sobre a evolução deste local: o centro comercial da cidade de Araranguá, ao sul de Sta. Catarina
O início foi com uma humilde casa erigida pelos anos 1905 aproximadamente.
Ali eu nasci em 1926. Papai se estabeleceu com um pequeno comércio no local, porém com pouca duração uma vez que o proprietário necessitava do imóvel para uso próprio.
Lá pelos idos de 1937 papai o adquiriu e erigiu no local um prédio o qual está na postagem abaixo. Na época, a cidade já havia evoluído um pouco, como se pode ver a prefeitura e a igreja marcando presença.
As ruas já haviam recebido camadas de cascalho, tornando-as transitáveis. Mas era ainda muito pouco e o araranguaense exigia cada vez mais de seus prefeitos, eleitos de quatro em quatro anos, até que a praça Hercílio Luz recebeu iluminação própria, as rua principais, quase todas avenidas, foram asfaltadas. A av. Getúlio Vargas recebe o calçadão, onde se encontra a maior parte do comércio.
Araranguá se orgulha de ter um traçado maravilhoso. Uma linda praça, com árvores nativas, centenárias, seis lindas avenidas e por isso é conhecida como a Cidade das Avenidas.
E vendo todo esse crescimento, nossos filhos acharam por bem de colaborar com a evolução, e depois de muitos encontros e estudos resolveram remodelar a esquina que já lhes pertencia, construindo um novo prédio.
A princípio gerou muita polêmica porque achavam que o Café Brasil não deveria sair dali, que era o ponto principal da cidade. Mas, olhando para outros prédios, modernos, tomando conta do visual da cidade, nada melhor do que partir para uma obra com traços semelhantes aos do Café Brasil como bem poderão verificar.
E assim, em 2008 foi inaugurado o prédio que ora exponho.
Como vêem, foram muitos anos de luta, trabalhamos ali com farmácia, bar e lojas. Criamos nossos quatro filhos, os formamos e agora eles continuam o trabalho para educarem e formarem seus filhos. Seria uma história muito linda para ser contada, mas é como já falei em outras postagens, não tenho este dom, fica pra os leitores criativos, a imaginação de uma narrativa cheia de acontecimentos surpreendentes vividos durante mais de setenta anos, por uma família araranguaense.



segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Um prédio


Como já citei , o imóvel da postagem anterior foi adquirido por meu falecido pai em 1937. Não sei se seu interesse pelo imóvel foi por motivo afetivo, pois lá eu nasci na década de 20 ou se sua visão indicava um ótimo local para comércio futuramente.
Em 1940 resolveu construir este prédio que ora exponho.
A parte térrea era destinada somente para comércio e no alto, eram salas para escritórios advogatícios, contabilistas e salões de cabelereiras.
Ao lado, o prédio branco, era a Prefeitura Municipal e a seguir a primeira Igreja da padroeira, N.Sra.Mãe dos Homens.
Durante as campanhas eleitorais, os partidos alugavam as salas que se encontravam disponíveis e instalavam seus comitês, cobrindo quase toda a fachada com cartazes deixando o prédio com uma aparência deplorável.
Na esquina do térreo, funcionava um bar, lanchonete, " Café Brasil ", o principal ponto de encontros da época.
Muitas passagens interessantes ali vividas poderiam ser narradas, mas como não sou escritora, deixo para alguem da família, quem sabe para Ayres, meu esposo, do Recanto das Letras, que o fará em forma de poesia !
A próxima postagem será o último módulo desta série, que apresentarei dentro em breve.