Quem sou eu

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Araranguá, Santa Catarina, Brazil
Sou uma pessoa que apesar de meus 91 anos,recém feitos, estou sempre querendo aprender mais e mais. Agora que a tecnologia nos oferece meios cada vez mais eficazes, deixo que minha imaginação sorva tudo o que de bom e possivel para meu aprendizado. Acompanhando tantos blogues lindos arrisquei, com ajuda de meu neto Artur, a compor um no qual exponho minhas telas à óleo. Sou autodidata e pinto desde meus 12 anos. Outro hobby é o cultivo de orquídeas as quais requerem cuidados especiais tomando muito tempo, mas que me dão um prazer indescritivel na época da floração. Dedico ainda algumas horas semanais a um trabalho voluntário na Pastoral da Saúde, onde se ensina o uso de fitoterápicos como medicação alternativa. E assim vou levando a vida, este dom maravilhoso que Deus nos legou, de um modo saudavel, alegre e feliz na companhia de meu sempre amado e dedicado esposo com o qual estou casada há 69 anos e de nossos filhos, netos e bisnetos muito amados.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Ladem

         









                                Ladem sempre alerta.
                                           Esta cachorrinha nos deixou saudades. Foram 13 anos de convivência e de uma fidelidade impressionante. Muito nos serviu. Mas chegou o dia de sua partida, quando já não conseguia mais atender um chamado ou dar um alarme quando necessário. Deixou seu irmãozinho Bin, desorientado e muito triste. É incrível a sensibilidade destes animais. Vou contar uma cena que ocorreu vários dias após a morte de Ladem. Sempre que ia ao mercado, trazia uma rosca de polvilho para eles pois gostavam muito.Imaginem que um dia  cheguei do mercado com uma rosca, piquei em pedacinhos e dei para Bin que estava na cozinha comigo. Ele comeu um bocado, pegou outro na boca olhou em redor desceu o degrau da cozinha e foi até o local onde poderia estar a Ladem, e deixou o bocadinho alí e voltou para a cozinha olhando sempre como a procurá-la. Não resisti à cena e chorei.
Assim, Bin continua triste e vai seguidamente nos mesmos lugares que costumavam estar ora a brincar, ora a procurar algo que lhes interessava. Enfim, a saudade não foi superada ainda pelo nosso pequeno Bin   e nem por nós que a amávamos tanto.